Entenda a diferença entre reparo de pneus a quente e a frio
postado em 04/06/2022

O reparo de pneus é o processo feito quando um pneu é furado e tem ainda condição de rodagem. Para realizar o conserto dos pneus, as borracharias utilizam dois métodos: a quente e a frio. Apesar de ambos serem eficientes, é importante conhecer cada tipo para escolher a melhor opção.  

O que é a reparo de pneus?

  Substituir por outro ou recuperar a peça danificada? Essa é a principal dúvida quando um pneu fura ou rasga. Caso o pneu esteja muito desgastado o ideal seria a troca, mas se ele ainda estiver em boas condições de uso e pouco rodado, o conserto pode resolver o problema, além de ser mais barato. Além disso, o preço elevado dos pneus e câmeras faz com que os reparos sejam as principais soluções em muitos casos. Lembrando que nem todos os pneus furados ou rasgados podem ser recuperados. A possibilidade de reparo depende do local, do tamanho e do ângulo do dano. De acordo com a norma NBR NM225, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, todos os tipos de pneus (diagonal e radial), podem ser consertados desde que o furo tenha no máximo 6 milímetros de diâmetro. Qualquer dano que ultrapasse esta medida, pode significar que o pneu está condenado. Não é apenas o diâmetro do dano que deve ser considerado, existem outros fatores:
  • A idade da carcaça precisa ser inferior a 5 anos (de acordo com a data de fabricação).
  • Não estiver contaminado por produtos derivados do petróleo.
  • Sem avarias na área dos talões, flancos ou ombros.
  • Sem rachadura no flanco.
  • Não ter atingido os indicadores de desgaste (TWI).

Mas o que muitas pessoas não sabem ou confundem, é que existem tipos de remendos indicados para cada ocasião, que são os remendos a frio e remendos a quente.  

Reparo de pneus a quente

O conserto de pneu a quente é realizado pelo processo que é conhecido como vulcanização. Este método é utilizado para reparar câmaras e pneus que foram furados ou rasgados nas laterais.  

Como é feito?

  Passo 1: raspagem interna e externa no local a ser consertado no pneu. Passo 2: aplicação da cola, e em seguida é fixado um material emborrachado conhecido como laminado ou o manchão pronto. Passo 3: aplicação de mais uma camada de cola e inserção de um material conhecido como vulcanite (material feito de borracha pura) para reforçar ainda mais o remendo. Passo 4: por último, o pneu segue para a vulcanizadora por aproximadamente 3 horas, sendo prensado na região remendada junto com calor que irá unir as moléculas da borracha e formar o remendo adequado.  

Pontos favoráveis

  • Oferece alta qualidade e segurança no remendo.
  • Eficiente para furos e cortes nas laterais dos pneus.
 

Pontos desfavoráveis

  • Deve ser realizado apenas por profissionais e estabelecimentos especializados.
  • Maior tempo para a execução.
  • O preço é mais elevado, se comparado com o remendo a frio.
  Em relação ao reparo a frio, o conserto dos pneus a quente possui um acabamento muito melhor.  

Reparo de pneus a frio

  O reparo de pneu a frio surgiu com o objetivo de agilizar o tempo de conserto dos pneus e câmaras, essa é sua principal vantagem em relação ao remendo a quente. Esta é uma opção recomendada para câmaras de ar e para pequenos furos nas bandas de rodagem dos pneus.    

Como é feito?

 
  • Passo 1: identificar o local que será reparado e fazer a raspagem da região utilizando uma lixa.
  • Passo 2: aplicação da cola (também conhecida como cola cimento) na região do remendo.
  • Passo 3: aplicação do remendo no local onde foi aplicada a cola, é preciso esperar de 3 a 5 minutos para secar. Neste processo é realizada uma reação química que irá soldar a borracha do pneu ou câmera com a borracha do remendo.
  Quando comparado com o reparo a quente, pneus que foram consertados a frio são mais duráveis, porém, com acabamento inferior.  

Tipos de remendos a frio

Hoje é possível encontrar diversas opções de remendos a frio, mas podemos dar destaque para: Remendo redondo: possui diversos tamanhos e pode ser aplicado em pneus e câmeras. É ideal para danos circulares, como furos de prego.   Refil: também conhecido como macarrão, uma solução mais simples e barata. É uma opção provisória de remendo, possibilitando que o veículo chegue até um local adequado para o conserto ideal. Aqui, o furo é preenchido com uma massa alongada, sem a necessidade de desmontar o pneu. Ao optar por esta técnica é preciso estar atento. Com o tempo, a capacidade de vedação diminui, podendo causar infiltrações e danificar a resistência do aço da estrutura do pneu.   Manchão ou plugue: são folhas de borracha utilizadas para reparar rasgos maiores ou em pequenos reparos cortando os pedaços necessários. São aplicadas pela parte de dentro do pneu, em cima da área danificada. É a técnica mais utilizada nas borracharias, inclusive em cima do macarrão para evitar vazamentos.   Manchão combinado: é a técnica mais indicada pelos fabricantes e bastante utilizada em centros automotivos. Nesta técnica são utilizadas uma haste para preencher o furo e uma base para vedar o lado de dentro do pneu. Assim sendo, este reparo também necessita da desmontagem do pneu.  

Pontos Favoráveis

  • Pode ser aplicado por qualquer pessoa que conheça os cuidados de manuseio.
  • Deve ser utilizado para ocasiões de urgência, por exemplo, em estradas para ganhar tempo até chegar em uma borracharia.
  • Ideal para câmeras de ar.
  • Rápida recuperação de pneus e câmeras.
 

Pontos desfavoráveis

  • Não é recomendado para qualquer tipo de furo ou rasgo.
  • Pode soltar com o tempo.
  Apesar de serem soluções eficientes e baratas, é importante destacar que existe um limite para a realização de reparos em pneus para que eles realmente sejam eficazes. Assim sendo, um pneu com excesso de reparos ou alto nível de desgaste traz insegurança para qualquer atividade que seja realizada com o veículo. Além disso, é preciso contar com especialistas que utilizam produtos de qualidade, assim maximizando a vida útil do pneu e oferecendo mais segurança para os usuários.  

Qual o melhor método de reparos para pneus?

  Na verdade, ambos os métodos são eficientes para o objetivo. Mas é preciso avaliar as questões de durabilidade e custo. Um pneu que passa por um reparo tem sua durabilidade estabelecida de acordo com a utilidade do veículo, e até mesmo as condições das vias por onde trafegam. Vale ressaltar que pneus novos também possuem sua durabilidade atrelada às mesmas condições, incluindo a estabilidade do veículo. Para proprietários que buscam economia, fazer o conserto dos pneus pode ser uma opção bem interessante.  

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